KWIRI
Primeiro álbum solo e livro-disco de Roberto Chitsondzo

“Foi com uma guitarra de lata que aprendi a tocar”, esta é a frase que Roberto Chitsondzo não esquece quando fala do seu percurso artístico. Por isso, 2017, é o ano em que Chitsondzo sedimenta a sua carreira com a edição da sua nobre obra de estreia: Kwiri. Uma obra que abre espaços para expor as diversas dimensões da sua música.
Kwiri, em formato livro-disco – uma nova abordagem de apresentação artístico-cultural em Moçambique – retrata a caminhada de Roberto Chitsondzo: sua infância em Xai-Xai, sua passagem pelo ensino como professor de educação física, sua primeira aparição musical até ingressar ao Ghorwane (sua segunda família), sua militância política, a vida parlamentar e a jornada até a concepção do Kwiri. Esta obra é feita de lugares, encontros, dissabores e, por fim, alegria. Kwiri, é uma obra que dialoga com o país.
A obra tem a participação – com depoimentos e textos inéditos – de diversos segmentos que fazem ou constituem o percurso de Chitsondzo: familiares (e.g., Albertina Chitsondzo, Leonor, Luís Bila), amigos (e.g., Elisio Macamo, Jaime Cuambe, Marcelo Panguana), políticos (e.g., Ivone Soares, Mateus Katupa, Manuel Tomé), escritores (e.g., Mia Couto, Paulina Chiziane) e músicos que dão uma riqueza sublime ao disco (e.g., Ernesto Ndzevo, Yolanda Kakana, Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, Nelton Miranda). Kwiri, é primeira obra editada pela Khuzula sob direcção artística e executiva Paulo Chibanga e contou com a coordenação editorial do escritor Cremildo Bahule. Com a obra Kwiri, Chitsondzo não abdica Ghorwane. Ele, continua sendo membro da família Ghorwane. Com Kwiri, Chitsondzo, quer mostrar e dialogar de forma intima com o seu público e oferecer o perfume da sua melodia.
Por isso a Khuzula e Roberto Chitsondzo, preparam-se para lançar está obra na primeira quinzena de Dezembro, como forma de partilhar este feito de Roberto que “é um cantor que não apenas nasceu em Moçambique, mas o também é verdade. Moçambique está nascendo dele, do talento de alguém que nos canta a todos nós e que celebra os lugares e os nomes que temos sem que o soubéssemos antes”.