Celso Yok Chan
11 de Fevereiro a 7 de Março
Celso Yok Chan pintou como quem reza. A sua jovem mulher, Beth, estava doente. E Celso fez uma prece com desenhos, cores e figurações que remetem à infância. O jovem Chan escolheu a luz para esconjurar a presença sombria da Morte. Nestas suas obras, quem enfrenta essa fúnebre ameaça não é a espada de um guerreiro. São os rabiscos quase infantis que convertem a Morte num jogo de brincar, num ritual que pertence mais à Vida do que à definitiva ausência. O valor maior desta exposição é a verdade dessa linguagem, é a coragem dessa meditação. É o Amor.